sexta-feira, maio 11, 2007

Eternuridade

Era côr-de-mel o meu suor
No suave derreter da tua tez
E nos dedos a memória de pedra
Amanhecia as tuas arcadas
Esculpidas a suspiros

Era doce poesia o ondular
Na calma pele do teu peito
E a ternura do teu sono
Discorria pelo olhar murado
Plantado no meu amor

Hoje perco o sono em teu cheiro
Triste das pontes que perdi
E chora a cama que não esquece
A quente voz dos nossos corpos
E os sorrisos que deixaste em mim