Sísifo
Não escrevo mais porque não quero! Ao ritmo do toque de caracteres outro pedaço de mim se arranca polido para depois se esbater no negro fundo digital a que o condeno.
Entrego-lhe o nome que para mim tem e deixo-o repousar ao som da matemática sinfónica das mentes de quem o lê… se é que os há!
Não espero e não quero com eles juízos de mim porque ainda que me pertençam e sejam também parte minha, não o são em lugar físico porque não tem de ser e nunca assim quis. São mudos gritos que me libertam do espartilho do que tem de ser, tornando belo o que não foi, real o que não é, doce o que a acre sabe ou tudo isto e algo mais que sempre se pinta com outras cores para as quais ainda não há palavras em todas as línguas dos comuns mortais.
E se digo que não escrevo mais escrevendo, é porque de novo, quem o escreve e quem o afirma não pertence ao mesmo lugar já que no fim escrevi e, como Sísifo, tudo recomeça…
Entrego-lhe o nome que para mim tem e deixo-o repousar ao som da matemática sinfónica das mentes de quem o lê… se é que os há!
Não espero e não quero com eles juízos de mim porque ainda que me pertençam e sejam também parte minha, não o são em lugar físico porque não tem de ser e nunca assim quis. São mudos gritos que me libertam do espartilho do que tem de ser, tornando belo o que não foi, real o que não é, doce o que a acre sabe ou tudo isto e algo mais que sempre se pinta com outras cores para as quais ainda não há palavras em todas as línguas dos comuns mortais.
E se digo que não escrevo mais escrevendo, é porque de novo, quem o escreve e quem o afirma não pertence ao mesmo lugar já que no fim escrevi e, como Sísifo, tudo recomeça…
1 Comments:
"...quem o escreve e quem o afirma não pertence ao mesmo lugar..."
been there, done that...
bj confesso
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